segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Olá amigos!
Recebi este texto do poeta João do Amor, que esteve presente com sua Rosa, na Roda de Choro de ontem, dia 10 de janeiro.

 O ANFITRIÃO.
Outra vez, só a agradecer. É lógico que eu levei uma poesia com o intuito de alegrar os presentes, só que, para o meu presente uma caixa de fósforos seria um grande salão perto daqueles que nós recebemos e que a todo instante transbordava do coração. Quanta alegria, que honra ser parte daquele auditório. Músicos de uma grandeza tal que não me atrevo a qualificar este ou aquele, comparo-os sim as estrelas de primeira grandeza iluminando o céu da Célia e do Jorge. Uma festa inesquecível! Reparei também que o próprio “anfitrião” preferiu usar da sua doce modéstia para deixar mais espaços para os visitantes tocarem e cantarem. Claro que, agradecemos também, a música que nos dedicou. Todos, sem exceção, foram agraciados. Se, é dando que se recebe, não deixei as mãos em repouso, a cada concerto, a cada novo arranjo tão carinhosamente orquestrado, meus aplausos sempre foram os primeiros e só entravam em descanso com a certeza de que seria o último. Emoções: várias vezes os próprios músicos aplaudiram seus acompanhantes e até os próprios aplausos recebidos. Gente, não há como dizer que foi apenas uma noite, foi sim um banquete para nossa alma, nossos ouvidos, nossa memória que se perpetuará na espaçosa praça da saudade. Que Deus os ilumine com o apoio de tantas estrelas que os circundam. Imaginem-se nas idas e vindas para Boiçucanga ouvindo suas gravações.
Se na ida é para mim inspiração, na volta é prece de muita gratidão. Ah olhos meus, embaçados como agora... É hora de parar de escrever, ouvir canções, daquelas de bater corações, com Jorge no violão.
joão do amor. Santos, 11/01/2016 21: 45’23”

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